De galho em galho, que nem macaco em busca de banana. O vai-e-vem dos clubes e jogadores do restrito mundo dos botões ganha um novo aliado: O patrocínio.
Com o modesto crescimento do esporte, algumas empresas começaram a ver a, até então, brincadeira do vovô com outros olhos. Já é normal avistar nossos nobres jogadores repletos de logotipos – que não são o do clube - em suas camisas tamanho extra largo.
A proposta às vezes é tão tentadora que a mudança de ares é inevitável. A Federação tem reclamado, e com razão. Agora estão com muito trabalho em suas mesas. Afinal, cadastrar todas as transferências de jogadores que cedem às regalias de uma “ajuda de custo” não é fácil. O que seria da instituição se não houvesse uma pequena taxa para auxiliar na mão de obra do escritório? O esporte correria risco de não existir mais, com certeza. Diversos jogadores estariam na fila de espera para conseguir um lugar nos bancos almofadados de clubes que oferecem conforto extra.
A época com maior fluxo de transferência é o começo do ano. Meados de janeiro, até o final de fevereiro. Enquanto a maratona de abertos e competições aquece os motores, os clubes aproveitam para mexer seus pauzinhos e fisgar alguns craques com uma leve recaída pelos benefícios de não ter que pagar para jogar, se estressar com o próprio carro quando quebra em uma viagem com os companheiros de clube, e por aí vai.
Mas, é aí que pergunto: Cadê aquele velho romantismo do esporte? A essência de ter orgulho de ser um esportista amador, que tem o dom de reunir os amigos e tomar aquela cervejinha depois do treino?
Estamos em extinção, definitivamente. O perfume do patrocínio está nos seduzindo de forma traiçoeira.
Com o modesto crescimento do esporte, algumas empresas começaram a ver a, até então, brincadeira do vovô com outros olhos. Já é normal avistar nossos nobres jogadores repletos de logotipos – que não são o do clube - em suas camisas tamanho extra largo.
A proposta às vezes é tão tentadora que a mudança de ares é inevitável. A Federação tem reclamado, e com razão. Agora estão com muito trabalho em suas mesas. Afinal, cadastrar todas as transferências de jogadores que cedem às regalias de uma “ajuda de custo” não é fácil. O que seria da instituição se não houvesse uma pequena taxa para auxiliar na mão de obra do escritório? O esporte correria risco de não existir mais, com certeza. Diversos jogadores estariam na fila de espera para conseguir um lugar nos bancos almofadados de clubes que oferecem conforto extra.
A época com maior fluxo de transferência é o começo do ano. Meados de janeiro, até o final de fevereiro. Enquanto a maratona de abertos e competições aquece os motores, os clubes aproveitam para mexer seus pauzinhos e fisgar alguns craques com uma leve recaída pelos benefícios de não ter que pagar para jogar, se estressar com o próprio carro quando quebra em uma viagem com os companheiros de clube, e por aí vai.
Mas, é aí que pergunto: Cadê aquele velho romantismo do esporte? A essência de ter orgulho de ser um esportista amador, que tem o dom de reunir os amigos e tomar aquela cervejinha depois do treino?
Estamos em extinção, definitivamente. O perfume do patrocínio está nos seduzindo de forma traiçoeira.
Cadê o vovô nessas horas para jogar uma partidinha do bom e velho botão?
8 comentários:
Caracas Renê... você está escrevendo como um jornalista! Parabéns! Quero dizer que postar um comentário no blog é muito difícil (não abre a janela - demora muitoooooo). Continue nos privilegiando com suas inteligentes crônicas! Paulão
EXCELENTE!!!!!!!
Como tudo que vc escreve, aliás!!
Sou leitor compulsivo do blog, fiquem tranqüilos, pois estão sendo lidos sim!!!!
:-)
Melhor que aguardar comentários, talvez seja melhor colocar um "contador de acessos"... assim poderíamos saber exatamente a quantas anda a visitação.
Que tal?
Novamente agradeço a você e ao Cris, pois manter um blog nesses moldes é um trabalho de Hércules... O 13º!!
:-)
Grande abraço
do Amigo Jean
Rene, SENSACIONAL!!!! ABS, CRIS
Noooooooossa...
da hora Renê...
o ideal seria que todo botonista pudesse ler esta crônica em especial, iria gerar muitos comentários e talvez algumas mudanças de postura...
abraços...
Arthur...
Amigo Renê,
ou melhor, caro jornalista. Com satisfação li a matéria e só me resta parabenizá-lo. De conteúdo pragimático e ideológico você colocou uma verdade inconteste da mais dura realidade.
Brambilla
boa iniciativa... que tal tentar uma integração com outros sites, para falar sobre este post??
abs,
Michelacci
Parem o mundo! eu quero descer, hahaha...
Parabéns René. Na verdade, para os mais atentos (como eu) e que acompanham seus passos desde a época do Tubarão Castro, seus comentários e artigos tão bem elaborados não são surpresa! Ótima crônica.
Kenji
Sensacional Renê.
Parabéns e continue nessa linha inteligente de crônicas!
Só tenho uma reclamação: Você está com cara de louco na foto e isso deveras me amedronta. hahaha
abraço.
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