29 janeiro 2007

COISAS DE LUIZ







Para os que pensam que as piores gafes acontecem apenas consigo mesmo, essa história -real - desmentirá todos esses pré-conceitos sobre como se meter em uma grande enrascada.
O pacato Luiz Mukunda seguiu sua rotina e, como faz todos os sábados, foi ao clube treinar um pouco, porém, esse dia ficou marcado na história de muitos que envolvem o círculo de amizades desse bom moço.

Como acontece com a maioria dos adolescentes, ganhar o primeiro carro significa alcançar a liberdade, que durante tanto tempo foi outorgada da sua vida. Pois bem, Luiz finalmente conseguiu ganhar seus “Hábeas Corpus”, ela veio em forma de um fusca azul calcinha herdado do seu avô.

Aos trancos e barrancos, o garoto pacato de São Paulo chega ao clube e encontra o nobre, ex-juvenil, Giorgio. Sempre prestativo Gio ajuda o nosso novo motorista a estacionar o carro aos arredores do CRE Fundação.
Após alguns minutos de luta com a sarjeta, nossos companheiros conseguem estacionar o simpático “calcinha”, como é chamado o fusca 1300 de Luiz.

Tudo andava muito bem, até que Mukunda, ao olhar sua maleta de 007 com aparatos botonísticos, se dá conta que a chave da sua liberdade foi esquecida dentro do calcinha!

- Oooops...acho que fiz uma merda bem grande companheiro Giorgio!

Giorgio Speltri, prevendo o ocorrido, pergunta, por desencargo de consciência, o que aconteceu.

Ao saber da grande cagada de Luiz, os dois ficam desesperados (na verdade, Gio não estava nem aí para o ocorrido, ele queria é jogar botão mesmo) e tentam de todas as formas abrir a porta do frágil fusquetinha.

Como uma lebre, Mukunda sobe até a sala do futebol de mesa e pergunta para os presentes, se alguém, por um passe de mágica, tem uma chave de fenda. Por sorte, Reinaldão possuía uma, utilizada para abrir a porta do departamento do botão quando o nosso raptado preferido dos ursinhos do Hopi Hari, Dudu, Aldecas, Aldecoa, não comparecia para treinar.

Todo pomposo, Luiz volta para o local da gafe e parte para a missão de arrombar seu próprio carro.
O avó de Luiz Mukunda era muito esperto, conhecido como o coroa à frente do seu tempo, Mukunda’s Grandfather pregou uma peça em todos ao colocar uma trava adicional no famoso “quebra-vento” do fusca (o local mais rápido e fácil de se assaltar o veículo).

Em pânico com a situação, Mukunda tenta quebrar a trava com a ferramenta cedida por Reinaldo.

Resultado:
A chave de fenda se desfez como uma espada de um samurai negro que luta contra o bem.
É aí que entra o nosso pseudo-herói, Giorgio Speltri Giogio para acalmar a situação e encontrar uma solução cabível para o que estava acontecendo, afinal, ele estava ansiosíssimo para jogar o seu esporte preferido logo.

Como uma gazela, Giorgio corre para a sala em busca de ajuda e pede para que Luiz se acalme e espere ele voltar.
Mukunda, sem alternativa, concorda e espera o seu amigo voltar.

Gio chega à sala e percebe que lá é o seu lugar e acaba entrando no torneio da manhã.
Mukunda, após esperar pelo socorro que não chega, resolve bater um papinho com o “calcinha”.

- Que porra, tinha que acontecer justo hoje...uma bosta!!! Sou um azarão mesmo.....

Compreendendo a situação, o fusca azul resolve dar uma mãozinha para o seu dono e acaba cedendo as insistentes tentativas de arrombamento da porta.

Luiz parece não acreditar, a porta abriu e ele pode, finalmente, ter acesso a chave que tanto lhe incomodava.

Esse foi mais um relato de “Coisas.........................de LUIZ!”

Texto: Renê
Arte: Luiz Mab

3 comentários:

-.-luiz-.-, em sonho disse...

Baseda em fatos reais!

Anônimo disse...

Gostei de mais,muito bom ,haha gostei da parte em que o avô do luiz conhecia a tecnica,e do fusquinha calcinha

Cristiano Santos disse...

Hahaha!!! essa foi muuito boa, acredito que eu tinha apenas 02 semanas de clube e ja tinha dado varias risadas rsrsrs, abraço Luiz rsrsrs