Duelo de titãs

Grande Torneio CREF julho 2007

Ele foi zebra para uns, e outros falaram que ele deu sorte. Havia aqueles que sabiam que ele estava fazendo por merecer. O fato é que o novo campeão do Grande Torneio é nada mais, nada menos que Jean Cappelli.

O torneio em homenagem ao carequinha Hélio Cavalcanti foi estupendo:
Dezoito botonistas, muitos gols, disputas saudáveis, mas de muita qualidade, organização de dar inveja, troféus maravilhosos – dignos dos participantes que lá estavam. Pode até parecer uma crítica indireta (e é), mas o que importa mesmo é que o campeonato mais importante da UBO foi – mais uma vez – um sucesso.

Faltam palavras para escrever sobre os destaques deste torneio. Parece demagogia, mas não é. Participar deste grupo é para poucos, quem está não quer sair e quem já saiu, hoje quer voltar... Enfim, todos os participantes merecem uma homenagem especial, mas nosso espaço é curto, portanto vamos citar quem foi destaque dentro da mesa – já que fora delas todos foram campeões, sem dúvida.

Na série prata deu o corredor Coruja, que na maratona contra seu limite levou a melhor. Estimulado por seu amigo Emerson, Silvio Corujeira honrou seus 16 anos de amor ao esporte e desbancou o sempre vice Michelacci, que ficou com a medalha de prata.
Se você acha que Corujeira fez só isso, com certeza está errado. A metralhadora de gols do Fundação brigou até a última rodada pela artilharia da competição e ela veio na última rodada: 43 gols em 9 jogos, uma média de quase 5 gols por partida.

Já na série Ouro a coisa ficou preta. Observe o nível do torneio e tire suas próprias conclusões:

Em 4º lugar apresento-lhes o tetudinho Cristiano, que na semifinal foi vencido pelo bombadinho em decadência, mas com o botão em alta (no bom sentido), Arthur Cara.
No segundo lugar mais alto do pódio ficou o periquito do governo Giorgio, que estava sedento pelo bi do torneio, mas encontrou o churrasqueiro advogado Jean Cappelli, que jogou com o coração e mostrou que todo seu esforço para organizar os comes e bebes do torneio valeram à pena.

Foi a primeira vez de Jean que é, considerado por muitos, o destaque da equipe. A dedicação ao esporte ganhou importância no grupo que o enxerga como peça fundamental para o bem-estar do clube. Os parabéns a este companheiro sempre será pouco, tendo em vista toda a força de vontade dessa pessoa para com o grupo UBO. Sensacional, Jean.

Calma, Hélio. Não nos esquecemos de você. Afinal, você foi o astro do campeonato e não fez por menos. Da churrasqueira para as semifinais da prata, o carequinha fez bonito e jogou muito, desbancou quem não acreditava em seu potencial adormecido e chegou com moral, mas o cheiro de carne o seduziu, fazendo-o esquecer que o campeonato ainda não tinha acabado. Dessa vez ele chegou perto. Foi quase. Mas há quem diga que o velho botão de Hélio está, aos poucos, tomando forma outra vez.

Chega de falar em botão, vamos falar de comemoração, premiação, embriaguez, festival de piadas e mais botão. Mais botão? É, mais botão, não tem jeito, eles não desistem.

Como já é de praxe, Brambilla foi o apresentador da noite. As palavras inexistentes e frases sem coerência, mas supondo-se que elas eram elogios, Bramba fez a festa de encerramento do torneio ficar marcada pela alegria e fome estonteante dos participantes, que fizeram valer a taxa de R$15, cobrada para a realização de toda a confraternização.

Depois de muita cerveja e carne, alguns dos incansáveis jogadores, que ainda restavam em frente à churrasqueira, foram testar seus reflexos em alguns amistosos. O jogo não foi lá àquelas coisas, mas as conversas foram bem produtivas.
A luz da lua foi o prêmio para os que não alcançaram o prêmio do dia... Depois de algumas caixas de cerveja, a insônia dos 18 participantes foi esquecida e o sorriso de orelha a orelha coroou a todos em mais um dia marcante do calendário CREF.

Agradecimentos especiais para os anônimos Eizu, Osmar, Paulão, Iuri, Aldecoa, Rafael, Arruda, Nick e W.O.