17 maio 2007

A eterna busca pelo gol perfeito

Sempre treinamos, na verdade, a vida é feita de treinamentos, de erros e acertos. O mesmo podemos dizer do gol - o ato de fazê-lo, a ação – a técnica e a perícia para alcançar algum espaço dentro daquela pequena armação de ferro é realmente é algo para poucos.

Mas, com o passar do tempo, percebemos que não basta apenas fazer o gol, é necessário fazer vários, em momentos diferentes da partida, isso para não dizer a todo instante.

Deveria existir uma fórmula de realizar o gol perfeito. Assim, em determinado momento da partida, se alguém conseguir a proeza de acertar o gol perfeito, pronto! Não precisaria mais me preocupar em sair atrás do resultado ou de “segurar” a fúria do adversário depois de ter um ataque bem-sucedido, digamos assim.

Essa sede por placares elásticos às vezes cansa. Nem sempre estamos dispostos a dar 15 ataques por partida e estipular uma meta de acerto de pelo menos oito. O legal mesmo é fazer o gol perfeito e só esperar o relógio tocar.

Existem jogadores que, involuntariamente conseguem fazer o gol perfeito, ou vai me dizer que você nunca viu partidas terminaram no 1 x 0, com um gol feito logo no início?
Há também aquelas partidas que terminam em 9 x 8, onde os botonistas estão dispostos a competir artilharia. Haja vontade de fazer gol.

Sou adepto do treino do tempo para sempre saber quando vai acabar a partida. Pratico alguns chutes de um determinado lugar e está feito, agora é só administrar o tempo, cozinhar o adversário e quando faltar aqueles 10 segundos para a campainha tocar é só atacar. Peço para o gol e espero ansiosamente o estalar do relógio. Como já estou treinado, é chutar e correr para o abraço.


Acho que descobri a fórmula do gol perfeito e ainda uma maneira dentro da regra de comemorar o meu tão sonhado gol.


Renê é aspirante a jornalista e começou a jogar futebol de mesa há 5 anos.

Nenhum comentário: